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Mudanças Parciais de Água

Objectivo das Mudanças de Água

A solução para a poluição é a diluição; mudanças de água substituem a parte "suja" da água com uma quantidade igual de água limpa, conseguindo diluir as concentrações de substâncias indesejáveis no seu aquário. Num aquário estabelecido, os nitratos são a principal toxina que se acumula. Mudanças de água parciais são a mais económica, segura e eficiente forma de manter as concentrações de nitratos a níveis razoáveis. Durante a fase de acondicionamento, no entanto, a amónia ou os nitritos podem ser substâncias que precisem de ser diluídas ou removidas. Também os medicamentos se forem adicionados ao seu aquário podem ter de ser removidos após terem servido o seu objectivo principal.

A eficácia das mudanças de água é determinada por dois factores: a sua frequência e a percentagem de água que é substituída. Quanto mais vezes a água for substituída, ou maior a quantidade substituída maior a eficácia global.

Os benefícios das mudanças de água têm de ser balanceados com o stress causado pela mudança rápida na química da água do seu aquário. Se a água do aquário tiver um pH, GH e KH tal como a água da torneira, mudar 50% (ou mais) da água de uma vez só não afectará os peixes. Por outro lado, se o pH do seu aquário for (por exemplo) 6,3, enquanto a nova água tem um pH de 7,5, trocar metade da água de uma só vez mudará o pH do seu aquário significativamente (possivelmente mais de 50% dependendo dos factores tampão), o que perturbará os peixes, talvez o suficiente para os matar.

Dado que as mudanças de água são a primeira linha de defesa na lida com problemas tais como doenças, você quererá efectuar grandes e frequentes trocas parciais de água durante períodos de emergência. Por isso é desejável que a química da água do seu aquário seja equivalente á da água substituta. Assim, terá sempre a opção de efectuar grandes mudanças num breve período. Note que esta é a forma como os aquários começam; quando montou o aquário, a água era a mesma do que a da torneira. Com o tempo, no entanto, a química da água do seu aquário pode "derivar" relativamente à água da torneira devido à acidificação do ciclo do azoto, à adição de aditivos químicos tais como "incrementador de pH" ou "redutor de pH", ao uso de areão não inerte (e.g. coral esmagado ou conchas), etc.

Com que frequência se devem efectuar trocas de água?

Quanto mais frequentes as trocas, menos água tem de ser trocada. No entanto, quanto mais tempo entre cada troca, maior a perturbação potencial, dado que uma grande quantidade de água é trocada. Trocar mais ou menos 25% da água do seu aquário de 15 em 15 dias é um bom ponto de partida, mas pode não ser suficiente. A frequência própria depende de factores como a carga de peixes no seu aquário. Qualquer que seja o caso, deve fazer trocas de água vezes suficientes de modo a que:
  1. os níveis de nitrato estejam em 50ppm ou abaixo e preferencialmente _MUITO_ abaixo. (menos de 10ppm é um bom valor óptimo);
  2. a mudança na química da água resultante de uma troca de água é pequena. Em particular, o pH antes e depois da troca não deve diferir em mais de 0,2 unidades. (Use um kit de teste as primeiras vezes para ter uma noção do que é acertado). Se o seu pH mudar demasiado em resultado de uma mudança de água, faça trocas com mais regularidade, mas substitua menos água de cada vez.
As mudanças de água removem os nitratos depois de terem sido produzidos. Os compostos de azoto sob a forma de comida de peixe não comida, detritos, etc. também podem ser removidos _ANTES_ de se transformarem em nitratos. Isto consegue-se limpando o seu filtro mecânico e biológico regularmente, e aspirando o areão. Isto deve ser feito sempre que faz uma mudança de água, e.g., cada 15 dias.

Nota: Desligue o aquecedor enquanto troca a agua. O aquecedor pode estalar se o nível de água descer abaixo da resistência aquecedora!

Certifique-se também de retirar o cloro/cloramina da água antes de a adicionar ao aquário! (Veja a secção Tratamento da Água).

http://faq.thekrib.com

Sucesso a Longo Prazo

Contribuição de muitos escritores

Nesta ultima secção, falamos dos assuntos mais populares que surgem após o seu aquário já estar a funcionar há algum tempo.

Como parar aquela !@*!@ praga de algas

Primeiro deve ter em conta que nem todas as algas são "más"; algas, tal como as plantas, alimentam-se dos nutrientes do aquário; assim uma boa cultura de algas regularmente colhidas pode ajudar a manter os níveis de poluição sob controle (este é o principio por detrás da filtragem através de tapete de algas). Assim, pragas de algas são normalmente sintomas de sobrealimentação ou poucas trocas de água. A melhor coisa a fazer é perceber o que está a causar a praga, e eliminar a causa. Teste os nitratos e/ou a amónia. Aumente o volume de água trocada e/ou frequência, ou alimente menos os peixes . Também há alguns remédios químicos para alguns tipos de algas, e peixes comedores de algas que consumirão algumas. Para mais detalhes consulte a secção de Algas na FAQ Doenças.

Pragas de caracóis

Os caracóis, tal como as algas, podem ser úteis e maléficos para um aquário. Algumas espécies enterram-se no areão, arejando-o e impedindo que este fique compactado; outras comem as algas. No entanto, algumas espécies reproduzem-se descontroladamente, destroiem as plantas e são uma chatice.

Pode proteger-se contra os caracóis desinfectando tudo o que seja inanimado e que vá para dentro do aquário numa solução de lexivia de 1:20 , e tratando as plantas novas em permanganato de potássio ou Alúmen. Para livrar o seu aquário dos caracóis, tem poucas alternativas para além de aspirar o maior número possível ou manter Botias Palhaço que comem os caracóis. A secção Caracóis na FAQ Doenças descreve as espécies individuais de caracóis e remédios específicos.

O que fazer nas férias

Os peixes saudáveis passam perfeitamente uma semana sem comida. Quando sair de casa num fim de semana nem se preocupe em arranjar alguém para ir dar de comida aos peixes. (de facto, alguém não muito familiarizado com aquários irá provavelmente sobrealimentar os peixes enquanto estiver fora deixando-lhe um problema para resolver quando voltar). Fique longe dos "alimentos de fim-de-semana" que se dissolvem lentamente. Podem alterar o pH do aquário e largar demasiada comida no aquário. Os alimentadores eléctricos automáticos, no entanto, podem ser úteis como "medida prévia" da quantidade de comida a fornecer no dia a dia.

Se for para fora mais de uma semana terá de fazer alguns preparativos para alguém alimentar os seus peixes. Empresas que tratam de aquários e algumas lojas de peixes fazem-no cobrando o serviço, mas a maioria das pessoas pede a um amigo ou vizinho que não têm aquário. Sobrealimentação prolongada pode sobrecarregar o seu filtro e destruir o aquário, e a melhor maneira de evitar isso é fazer pacotes individuais (pequenos envelopes) cada um contendo a quantidade para um dia. Os peixes não têm de ser alimentados todos os dias, e não lhes deve ser dada mais quantidade do que o normal para um dia, mesmo que tenham estado uns dias sem comida. Certifique-se que avisa o seu ajudante para _não_ compensar os dias que não deu comida, dando comida a mais.

Se o seu aquário tiver uma taxa de evaporação alta talvez seja melhor pedir-lhe para repor o nível com água nova. Isto é muito importante num aquário marinho, dado que não quer que a salinidade varie demasiado.

Não pode garantir que não haverá uma falha de equipamento grave ou outro tipo de desastre enquanto estiver ausente, mas pode minimizar o risco substituindo qualquer peça mais suspeita antes (de modo a certificar-se que a peça substituta funciona). Não adicione qualquer peixe novo no mês anterior às suas férias para o caso de serem introduzidas doenças que demorem algum tempo a aparecer. Limpe o aquário e o filtro e faça uma mudança normal de água antes de se ir embora, mas se tem negligenciado a manutenção não espere até à véspera para o fazer de repente. Isso vai perturbar os peixes e talvez danifique as bactérias da filtragem quando mais precisa delas. Se houver um problema grave, as hipóteses são que seja descoberto tarde demais para fazer algo. No entanto, tomar conta dos peixes de alguém pode ser uma grande responsabilidade, e o seu ajudante terá mais paz de espírito se tiver o telefone de uma loja de peixes ou outra fonte de conselhos profissionais para ligar numa emergência.

Mudando um Aquário

Contribuição de Timothy Shimeall

O melhor conselho para mudar um aquário (e nesta discussão, os peixes incluem toda a vida normal de um aquário), para além de qualquer distância mínima, é NÃO O FAÇA. Viajar é muito perturbador para os peixes e mesmo com todas as precauções espere perder vários. Aceite esta verdade, pode considerar seriamente vender todos os peixes e comprar novos no seu destino.

Se, dito isto, ainda quiser tentar mudar os peixes, então o que se segue pode ajudar a minimizar a dor e a perca de peixes.

A tarefa de mover os peixes divide-se em duas tarefas: mudar o aquário, e depois (mais tarde) mudar os peixes. Nunca tente mudar os peixes dentro do aquário.

Mudando o aquário

O principal problema em mudar um aquário é o sistema de filtragem. Após algumas horas (menos de um dia) sem o fluxo de oxigénio, as bactérias aeróbicas começam a morrer. Se vai mudar-se para perto (poucas horas de viagem), pode ser possível preservar a sua colónia de bactérias. Mesmo para viagens maiores, algumas das bactérias sobreviverão e reconstituirão a colónia rapidamente. Com um pouco de planeamento, é possível minimizar o tempo de paragem do filtro mantendo a água a circular até ao ultimo minuto e voltando a ligá-lo assim que chegar. Aconselha-se a guardar sempre o conteúdo do seu velho filtro em vez de o substituir por um novo.

O procedimento de mudança é o seguinte:

  1. Ponha os peixes num contentor (mais detalhe a seguir)
  2. Esvazie o aquário. Se a mudança é pequena, preserve alguma da água para ajudar a preservar a colónia de bactérias.
  3. Desmonte o aquário. As plantas sobreviverão durante bastante tempo de as suas raízes forem mantidas húmidas, por isso é possível ensacá-las com alguma água e pô-las de parte para uma mudança manual. Se a mudança é pequena, ponha o conteúdo (por lavar) do seu filtro num contentor selado (de preferencia nunca usado, sem químicos e rijo); mantenha o conteúdo húmido, mas não submerso. Para mudanças maiores (mais de um dia), limpe ou deite fora o conteúdo do seu filtro. Bombas, aquecedores, etc. pode ser empacotados como qualquer artigo frágil.
  4. Mude o seu aquário. Não use uma companhia de mudanças ou embaladores profissionais, a não ser que não tenha mais nenhuma hipótese e _POSSA_ supervisionar o processo de empacotamento e carregamento no camião. É muito melhor mudá-lo você ou com a ajuda de amigos.
  5. Monte o aquário no seu destino. Se fez uma mudança pequena deve ter suficiente água tratada (sem cloro) disponível à chegada para encher o aquário e pôr o filtro a funcionar. Se fez um mudança para longe, então monte o seu aquário como se fosse um aquário novo - incluindo uma espera de uma longa semana antes de colocar qualquer peixe. Inicialmente coloque alguns dos peixes mais resistentes para estabelecer o ciclo. Assim que o aquário estiver estável, ponha os peixes da sua velha casa de novo.

Mudando os peixes

Existem três problemas em mudar os peixes:
  1. Onde os colocar? Tem duas opções: no aquário de um amigo, e num aquário de uma loja de animais. Algumas lojas por uma determinada quantia alojam os peixes durante uma mudança. Um contrato assinado detalhando quais as responsabilidades que a loja de animais assume, é uma boa ideia. Alguma lojas por mais uma pequena taxa, empacotam e enviam por avião os peixes a seu pedido. Isto não é barato. Tenha em conta que vai lá deixar os peixes pelo menos durante um par de semanas.
  2. Como empacotar os peixes? Por pequenos períodos de tempo (um par de horas, no máximo) pode colocar os peixes em sacos selados, meio cheios de ar. Este tempo pode ser superior enchendo o saco de oxigénio, em vez de ar. Ponha os sacos num contentor compartimentado e envie por via aérea. (É assim que as lojas recebem os seus peixes). Para peixes maiores ou viagens maiores, pode usar um balde selado para cada peixe em vez de um saco.
  3. Como dar apoio durante a mudança? Os peixes não comem durante a mudança. Estão muito perturbados, e não vai querer degradar a qualidade da água. Os peixes podem sobreviver durante uma semana ou mais desde que tenham sido previamente bem alimentados. Tente manter uma temperatura estável colocando-os numa geleira selada. Para viagens longas, particularmente de carro, uma bomba de ar alimentada a baterias e uma pedra difusora são uma boa ideia (se não indispensável). Após a mudança, acondicione lentamente os peixes à nova localização do aquário, tal como se estivesse a adicionar novos peixes ao aquário.

Eutanásia

Já chegou a isto? Leu todas as FAQs, encontrou tudo o que conseguiu sobre doenças, curas e tratamentos indicados, pediu ajuda a várias fontes de sabedoria e chegou à conclusão que não consegue recuperar o seu peixe de volta. E dado que tomou a responsabilidade de tratar dos seus peixes agora tem de descobrir a forma mais humana de os ajudar a morrer.

Existem várias hipóteses de "Eutanasiar" os seus peixes doentes. Incluem químicos, decapitação e doação. O melhor método é talvez o uso de químicos. Alguns veterinários recomendam uma overdose de MS-222 um anestésico para peixes. Pode ser comprado em companhias de fornecimento de químicos como MS-222, tricaina metanosulfanato ou Etil 3- aminobenzoato, sal acido metanosulfonico. Mergulhe o peixe num contentor de 350 ppm MS-222 (350 mg MS-222 por litro de água) durante 10 minutos. Isto é muito humano e não é traumático nem para o peixe nem para o dono. Outro método químico é a injecção de pentatol na cavidade abdominal. Isto pode ser mais difícil para o dono dado que as seringas são difíceis de lidar e animais saltitantes com agulhas podem não ligar bem com algumas pessoas. Quase não envolve dor para o peixe se isto ajudar a acalmar as suas hesitações no que respeita a este método. Por fim pode-se usar álcool para "eutanasiar" um peixe. Faça uma solução de vodka 1:5 (20%) (ou outra bebida alcoólica forte) e água. Então coloque o peixe no contentor e ele simplesmente adormecerá. Estes 3 métodos são altamente recomendados dado que são muito humanos.

Um método que foi recomendado por um não-veterinário (mas veterano criador de oscares) é o uso de Alka-Seltzer. Coloque o peixe num pequeno contentor de água e ponha 2 pastilhas de Alka-Seltzer em posição por debaixo das guelras. O peixe supostamente adormecerá em minutos.

Um método não químico mas eficaz é a decapitação. Uma vez mais, alguns donos podem abominar este método. Se for bem feito é rápido e indolor para o animal, e tem o beneficio de ser barato; muitos de nós tem facas mas não anestésicos. Use uma faca afiada e corte a espinal num golpe rápido de um lado ao outro logo atrás do olho, ao nível da linha lateral. Quanto mais rápido for este corte melhor será para o peixe. Lembre-se de desinfectar a faca após o procedimento se está a planear usá-la para outras tarefas além de "eutanasiar" peixes.

Se for incapaz de seguir qualquer um dos métodos tente contactar uma universidade local. É possível que um dos departamentos de biologia ou de algo similar leve o seu peixe doente. Podem usar o peixe para pesquisa e estudar a sua doença ou então descartam-se dele convenientemente.

Métodos que não são recomendados mas muitas vezes mencionados incluem variações de congelamento. O peixe tende a sofrer com este procedimento. Não importa se irão arrefecer lentamente quando os coloca num copo com água no congelador ou se a água já está fria devido ao uso de cubos de gelo. O peixe reage a estes métodos de forma negativa, e é doloroso de observar. Por fim nunca se deve deitar um peixe na sanita. Isto não é um método eficiente de eutanásia mas uma forma de tortura dado que o peixe vai terminar numa fossa séptica ou algo semelhante banhado por químicos maléficos e esgoto antes de sucumbir finalmente horas, senão dias, depois.

Reproduzir os seus peixes

A dada altura, ficará insatisfeito apenas mantendo peixes saudáveis, e terá um desejo irresistível do fascinante mundo da reprodução de peixes. Parabéns! Já passou para além do âmbito das FAQs. Vá ler alguns livros sobre procriação de peixes, e coloque duvidas nos newsgroups. Depois escreva uma FAQ sobre isso. (Nota do Editor: alguém aceitou o desafio! Finalmente há uma FAQ de Procriação)

http://faq.thekrib.com

Adicionar e Alimentar os Peixes Quais são úteis?

Contribuição de vários autores

Então já tem o seu aquário preparado e o filtro a funcionar, já conhece o ciclo do azoto e um pouco de química da água. Tem todos os kits de teste preparados e prontos para monitorar o seu primeiro mês. Armado deste conhecimento, dirige-se à sua loja de peixes local para comprar o seu primeiro peixe (ou dois). Nesta secção, lidará com algumas das questões mais comuns sobre manter os seus peixes. (Uff! Já não esperava que falássemos de peixes, pois não?)

Seleccionar "bons" peixes

Há tantas coisas a dizer acerca de bons peixes para principiantes, que o assunto é tratado numa FAQ separada (estranhamente chamada a FAQ dos bons peixes para principiantes); contem muitas sugestões para peixes em particular. Aqui vão os avisos gerais do autor:

Se definirmos um bom peixe para principiantes como um que é fácil de alimentar e tratar, resistente, capaz de viver numa grande variedade de condições de água, e atractivo, então há um grande numero de peixes largamente disponíveis que satisfazem estas condições. Muitos deles são normalmente vendidos como peixes para principiantes. Mas cuidado! Muitos dos peixes vendidos como peixes para principiantes na realidade não são indicados para esse papel.

Muitos dos pequenos peixes de cardume são primeiros peixes ideais. Estes incluem Néon chinês, as várias espécies de Zebras normalmente disponíveis, Rasboras, e muitas das espécies disponíveis de Barbos. Para aqueles com um aquário ligeiramente maior, o peixe arco-íris é um grande peixe de iniciação. Os corydoras são ainda mais populares como peixes de iniciação.

Enquanto muitos principiantes são tentados a comprar apenas um ou dois de cada um dos peixes de cardume, deve-se resistir a isto. Os peixes de cardume dão-se melhor se houver vários da mesma espécie presentes para interagirem. Um mínimo de seis de cada um dos peixes de cardume de meia-água é recomendado, enquanto quatro é o mínimo para os Corys. A longo prazo, um cardume de uma dúzia de peixes a mostrar o seu comportamento natural será mais agradável do que um grupo misturado de peixes tristemente forçados a partilhar o mesmo aquário. ("Mãe, porque é que está um peixe escondido atrás do aquecimento e outro sempre à espera ali ao canto?")

Quantos peixes inserir?

A resposta mais fácil é "um - de cada vez". No que toca a quantos no total podem seguramente sobreviver, uma regra normalmente usada é "até um máximo de 2,5cm de peixe por cada 4l." Muita discussão acerca desta regra sugeriu que na realidade deve-se ler "até um máximo de 2.5 cm de PEIXES PEQUENOS por cada 4l."

"Peixes pequenos" podem ser peixes tipo Tetra Neons, Neon chinês, Zebras, etc.; "peixes médios" podem ser peixes tipo Barbos tigre, Platys, Corydoras, etc.; "peixes grandes" serão Peixes Vermelhos, Oscares, etc.

Por outras palavras isto é apenas uma regra, e a população "máxima" que é segura varia de aquário para aquário. Factores que aumentam a sua carga possível de peixes são:

  • Mudanças regulares e significativas de água,
  • Plantas saudáveis e vivas, e
  • Mais do que um tipo de filtragem bem mantido (lembre-se de pensar no seu filtro com estando vivo; precisa de cuidados tal como os peixes).
Por outro lado, factores que diminuem a sua possível carga incluem:
  • mudanças aleatórias e pouco frequentes de água,
  • nenhumas plantas ou plantas pouco saudáveis, e
  • filtragem limitada ou mal mantida (um filtro de fundo pode fazer um belo trabalho, mas se falha por alguma razão e era a única filtragem, um aquário carregado de peixes terá consequências desastrosas muito maiores do que um com poucos peixes).
Voltando à adição de peixes, muitas vezes não é prático inserir peixes um a um - por exemplo, encontra uns néons fabulosos e quer adicionar um pequeno cardume (6 ou 7 peixes) ao seu recentemente acondicionado aquário de 80 litros. Tem actualmente um pl*co de 5 cm e três Platys de 4 cm. Adicionar os Néons irá essencialmente duplicar o volume de peixes no aquário. Neste caso verá os mesmos efeitos do que ao acondicionar o aquário, i.e., um pico de amónia e de nitritos antes de crescerem bactérias suficientes para a nova população de peixes. Teste a sua água frequentemente e esteja preparado para uma mudança parcial de água de emergência de os níveis de amónia subirem muito.

O filtro biológico para o seu aquário é "alimentado" apenas pelos detritos dos peixes que tem no aquário. Isto significa que qualquer que seja o tamanho do seu filtro (e.g., um indicado para aquários de 200l no seu aquário de 80l), a população de bactérias será limitada pela "comida" que houver. Poucos peixes = pequena população de bactérias.

Estamos acostumados a pensar na reprodução de bactérias como "explosiva". Muitas bactérias podem duplicar a sua população em horas mas tal como vimos na secção Fazer o Ciclo, as bactérias nitrificantes são relativamente lentas a reproduzir-se. Haverá um intervalo de tempo entre o aumento dos desperdícios provocados pelos peixes, e a maior capacidade de processamento pelas bactérias. Em casos extremos, o aumento de amónia pode danificar ou matar os seus peixes antes da população de bactérias ter tempo para "acompanhar" o montante de desperdícios de azoto disponíveis.

É por isso que é sensato adicionar peixes lenta e gradualmente. Levar a população do seu aquário ao máximo com segurança pode demorar 6 meses; de facto, deve ser permitido demorar pelo menos esse tempo. Deixe a infracção das regras para aqueles com mais anos de experiência do que peixes.

Adaptar os peixes ao aquário

Assim que chegar a casa deve colocar o saco dentro do aquário, permitindo a equalização da temperatura. Após cerca de meia hora, junte 1/4 chávena de água do aquário ao saco. Repita este processo de 15 em 15 minutos durante uma hora, retirando água se o saco ficar muito cheio. Qualquer água que retire do saco deve ser deitada fora. Provavelmente conterá parasitas e outras coisas más.

Assim que tiver os peixes acondicionados à química da água do seu aquário, há um par de coisas que pode fazer. Pode pôr o peixe directamente no aquário principal e esperar que corra tudo bem, ou pode pôr o peixe num aquário de quarentena. Em qualquer dos casos, nenhuma água deve ser transferida para o aquário.

O melhor cenário é colocar o peixe de quarentena. Mantenha o peixe em quarentena durante 2 semanas e procure sinais de doenças. Se o peixe adoecer, pode medicar o aquário de quarentena sem prejudicar a química do aquário principal. Se vai fazer quarentena ao peixe, deve aclimatizar o peixe à química da água do aquário de quarentena não à do aquário principal.

Embora um aquário de quarentena seja uma boa ideia, o mais provável é que não tenha tais luxos (pelo menos por enquanto). Neste caso, tenha cuidados redobrados em seleccionar peixes saudáveis na loja, e monitorize cuidadosamente os novos habitantes nas primeiras 2 semanas no seu aquário em busca de sinais de stress e doença. Arrisca-se sempre a infectar os outros peixes do seu aquário se não fizer quarentena.

Alimentar os peixes

Os peixes comuns vendidos em lojas de aquários, especialmente os recomendados para principiantes, podem subsistir com comida processada (flocos, comprimidos, etc.) Alguns podem até sentir-se óptimos com isso, embora para os peixes, tal como para outros animais, alguma variedade na dieta seja normalmente desejável.

A comida dos peixes é algo delicada. Expô-la ao sol, deixá-la sem tampa de modo a absorver humidade, ou comprar uma embalagem muito grande que demore 8 meses a gastar-se pode sabotar o valor nutricional da comida. Em geral, há cinco classes de comida de peixes:

  • comidas processadas várias (processadas a partir de matérias de base transformadas em flocos, pastilhas, etc.; muitas vezes divididas em categorias para peixes omnívoros, vegetarianos e carnívoros),
  • comidas secas liofilizadas (bichos inteiros tais como minhoca de sangue, dafnias, etc.),
  • comidas congeladas (mais bichos inteiros),
  • comidas vivas (bichos vivos), e
  • outras comidas frescas (comida feita em casa para peixes carnivoros à base de coração de vaca, abóbora para o seu pl*co, etc.).
Para muitos aquariofilistas, a comida em flocos é como o arroz. Serve para muitas refeições, mas um pouco de outras coisas de vez em quando é importante. Quase todos os novos aquariofilistas ouvirão a regra "dê de comer apenas o que os seus peixes comerem em 3 minutos" ou algo do género. Isto é aterrador para o principiante; afinal os peixes estão obviamente esfomeados! E se passam fome! Isto é tão pouco! Como é que pode chegar?

Veja o lado sério. A razão porque muitas pessoas têm peixes é, esperamos, para os observar. Se não de perto e pessoalmente, pelo menos de uma maneira geral. A altura exacta para fazer alguma observação é quando dá de comer. Cada vez que os alimenta, coloque-se em frente do aquário para os observar. Ponha menos do que acha ser suficiente. Veja os peixes consumirem-no. Observe o que cai para o fundo. Se não tem nenhums peixes que se alimentem principalmente no fundo (pl*cos, Corydoras, botias, etc.), demore tempo a perceber se algum dos outros peixes vai para o fundo; Os Gouramis vão muitas vezes, mas os Peixes arco-íris normalmente não, por exemplo. Se tiver peixes que se alimentam no fundo, veja a velocidade com que comem.

Assim pôs uma pequena pitada, e ao fim de 2 minutos (você contou!) praticamente não se vê comida. excepto um pouco no fundo que os Corys estão a comer. Pois, provavelmente pode dar-lhes um pouco mais. Mas verifique de modo a certificar-se que comem tudo o que deu da segunda vez. É melhor dar um pouco várias vezes ao dia, principalmente com peixes que não se alimentam do fundo, do que tudo de uma só vez. mas a maioria dos adultos fica bem com uma dose de 5 minutos uma vez por dia. Num aquário já estabelecido, alguns aquariofilistas preferem dar ainda menos; assim os peixes comerão mais algas e outras matérias que aparecem naturalmente num aquário.

Outra coisa a ter em mente: os peixes PODEM engordar, especialmente se alimentados com muitas comidas ricas tais como minhoca de sangue. Muitos dos peixes que comprará para colocar no seu aquário serão jovens: a forma como se desenvolverão em peixes adultos será determinada pelo cuidado que tiver com eles. Tal como os nitratos altos podem perigar o crescimento dos peixes, reduzir a sua vida, e impedi- los de procriar com sucesso, peixes sobrealimentados podem acabar com corpos deformados e outros problemas. Além disso fazem mais necessidades o que tem ramificações óbvias. Alimentar uma grande variedade de comidas assegura que os seus peixes terão não só as comidas ricas, mas também a fibra (camarões e outros crustáceos) e vegetais (comidas de algas, vegetais).

Uma palavra sobre comidas vivas: algumas comidas vivas comercialmente disponíveis são consideradas arriscadas por muitos aquariofilistas, pois transportam parasitas - em particular, o tubifex. Terá de decidir por si próprio o que acha deste risco. Certifique-se que alimenta com comida que está de facto viva! Enxagúe as criaturas muito bem e, especialmente se não estão capacitadas para sobreviver na água do seu aquário, tenha também o mesmo cuidado com o excesso de comida viva que tem com as outras comidas. A comida viva é descrita com mais detalhe (incluindo instruções de cultura) na FAQ Comida viva.

http://faq.thekrib.com